Deputados da base de Lula sustentam que a negociação em busca de governabilidade na Câmara não pode passar pelo Ministério da Saúde. A pasta é pleiteada pelo presidente da Casa, Arthur Lira, uma vez que seu partido, o PP, comandou a área em governos anteriores.
“O Ministério da Saúde não deve estar elencado como objeto de negociação. É uma área fundamental para o governo Lula ter respaldo da sociedade. O governo precisa compor uma frente ampla, mas o SUS não pode fazer parte dessas tratativas. Sobretudo após o que passamos na pandemia”, pondera Jandira Feghali (PCdoB).
“A Nísia Trindade é uma grande ministra. Seria muito ruim tirar uma ministra com a capacidade e competência dela. Se tiver que mexer em algum ministério, teria que se discutir os ministérios comandados pelo União Brasil”, diz Lindbergh Farias (PT).
Em caráter reservado, contudo, alguns deputados do PT ouvidos pela coluna afirmaram que, se Lula perceber que o caldo vai entornar, a troca na Saúde será inevitável. As informações são da coluna de Paulo Cappelli no portal Metrópoles. (bahia.ba)