Ministérios articulam estratégias para combater a gripe aviária no Brasil

Saúde, Meio Ambiente e Mudança do Clima e da Agricultura e Pecuária, se reuniram para discutir atuações nos centros de operação de emergência contra a H1N5

Foto: Reprodução

Os ministérios da Saúde, Meio Ambiente e Mudança do Clima e da Agricultura e Pecuária se reuniram na sexta-feira (26) para estabelecer protocolos, definir estratégias de atuação e discutir a organização de centros de operação de emergência contra a gripe aviária (H1N5) no Brasil. O encontrado foi relatado em comunicado emitido pelo Ministério da Saúde. Na última segunda-feira (22), foi decretada emergência zoossanitária no país por 180 dias devido a doença.

Os centros deverão divulgar informações para a população e adotar mecanismos de apoio aos órgãos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para combater o avanço de casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Oito casos da H1N5 foram registrados esse mês no Brasil – sendo sete no Espírito Santo, nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares e Itapemirim; e um no Rio de Janeiro, em São João da Barra- de acordo com informações cedidas pelo governo. As aves infectadas com o vírus são das espécies Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando), Sula leucogaster (atobá-pardo) e halasseus maximus (trinta-réis real). Não há diagnósticos da doença entre humanos ou em aves para consumo.

O Ministério da Saúde destaca que a transmissão da doença acontece por meio do contato com aves doentes ou mortas. A orientação do Ministério da Agricultura e Pecuária é que a população não recolha aves que encontrar doentes ou mortas e acione o serviço veterinário mais próximo para evitar que a gripe aviária se espalhe.

H1N5 na Bahia

A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) informou ao Metro1, por meio de nota, que o risco de uma pandemia em humanos causada pela gripe aviária (H5N1) é baixo e que “os casos de gripe aviária entre seres humanos são ocasionais”.

A Sesab ressaltou que, embora seja um vírus de baixa contaminação, faz-se necessário o monitoramento dos casos. “É importante que a Vigilância Epidemiológica Estadual e Municipal estejam atentas à possibilidade de infecção de mamíferos marinhos, aves silvestres oceânicas entre outras espécies de animais, pois, o vírus H5N1 é de alta patogenicidade em aves”, informou. (metro1)

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