Morte de Marília Mendonça repercute na imprensa internacional

Foto: Reprodução

A morte da cantora Marília Mendonça, aos 26 anos em um acidente de avião no interior de Minas Gerais, foi destaque em diversas publicações internacionais nesta sexta-feira (5). O jornal americano New York Times colocou uma foto da brasileira na homepage de sua versão digital.
 

A publicação diz que ela era uma das cantoras mais populares do Brasil e conhecida como “Rainha da Sofrência”, por suas canções “cheias de angústia”. “Mendonça era icônica em um tipo de música country brasileira chamado sertanejo, gênero popular no Brasil”, explica o texto.
 

“Suas legiões de fãs se empoderavam com suas letras, que imploravam para que as mulheres rejeitassem as relações tóxicas e abusivas, e contava histórias de personagens imperfeitos”, afirma o texto.
 

A rede britânica BBC publicou em sua versão digital um texto lembrando que Marília Mendonça venceu o Grammy Latino de 2019. A publicação diz que se tornou famosa por “focar nas experiências das mulheres com relacionamentos falidos.
 

“Um dos maiores nomes do country brasileiro, conhecido como sertanejo, Mendonça começou a carreira ainda adolescente e se tornou uma estrela conhecida nacionalmente em 2016 com um sucesso que falava sobre infidelidade”, diz o texto, lembrando o hit “Infiel”. “Ela era conhecida como a Rainha nacional da Sofrência.”
 

A agência Associated Press disse que a cantora era “uma estrela em ascensão”. “Ela era conhecida por abordar questões feministas em suas canções, como denunciar os homens que controlam suas parceiras e apelar para o empoderamento feminino”, diz o texto, reproduzido por diversos veículos.
 

Já a Reuters disse que Marília Mendonça ganhou fama como “ícone do sertanejo”, ganhando um Grammy Latino 2019 por álbum na categoria. “Ela postou nas redes sociais um vídeo embarcando no avião na sexta-feira”, lembrou a agência.
 

Também citaram a morte da cantora veículos como a revista People e a Fox News, entre outras publicações. A CNN reproduziu material de sua filial brasileira e disse que ela “deixou sua marca cantando sobre o empoderamento das mulheres em um ambiente tradicionalmente dominado por músicos homens”.
 

“Ela foi a artista mais ouvida no Brasil no Spotify em 2019 e 2020, de acordo com sua empresa de relações públicas, e tinha mais de 38 milhões de seguidores no Instagram”, diz o texto. (BN)

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