O fisiculturista Igor Porto Galvão denunciou ter sido agredido na Unidade Central Regional de Triagem, em Aparecida de Goiânia (GO).
Ele alega ter recebido socos, “chinelada” e que depois disto, lhe foram oferecidos medicamentos para dor e o levaram à enfermagem.
O fisiculturista foi preso preventivamente no último dia 17 por suspeita de feminicídio.
A mulher dele, Marcela Luise de Sousa Ferreira, de 31 anos, foi levada por ele a um hospital com lesões no crânio e oito costelas quebradas. Ela faleceu dez dias após ser internada.
Os policiais penais teriam orientado Igor a relatar no atendimento médico que caiu da cama, na declaração do fisiculturista à Corregedoria da Polícia Penal, ele relatou escoriações.
Fotografias do fisiculturista foram anexadas ao procedimento da corregedoria, e as imagens mostram lesões na face, nas costas e, inclusive, uma delas expõe o olho dele inchado.
Igor afirmou que no dia anterior começaram as ameaças e que depois veio a violência. Um servidor, inclusive, conforme a denúncia, teria utilizado o cano de uma espingarda nas agressões.
A Diretoria-Geral de Polícia Penal afirmou que foi aberto um procedimento administrativo para apuração da denúncia. “A área competente da instituição acompanhará o caso”, disse o órgão.
A delegada da Polícia Civil responsável pelo caso, Bruna Coelho, apresentou o inquérito no qual o homem foi indiciado por feminicídio.
Os advogados de Igor chegaram a entrar com um habeas corpus na quarta-feira (22/5), mas o pedido foi negado no dia seguinte pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO).
Fonte: Metrópoles