A morte súbita ocorre quando o coração para de bater ou o cérebro para de funcionar de maneira totalmente inesperada. Segundo o cardiologista Sérgio Timerman, do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP (Incor), em declarações à publicação Ativo Saúde, o problema pode afligir pessoas de qualquer idade ou sexo. “Existe maior prevalência em indivíduos com mais de 40 anos com doenças preexistentes ou histórico familiar. Contudo, a morte súbita pode sim atingir pessoas com histórico médico, mas até então saudáveis e jovens”, explica.
A maioria dos casos de morte súbita está ligada a enfarte do miocárdio, arritmias, acidente vascular cerebral (AVC) e, em menor frequência, defeitos congênitos do coração e de vascularização.
Em casos de morte súbita em bebês, as causas mais comuns são malformação do coração, problemas respiratórios e engasgos.
Já em jovens, os casos estão infelizmente, como indica o cardiologista, cada vez mais frequentes sobretudo devido à pouca prática de atividade física, consumo de álcool e drogas, bem como o stress e depressão.
Fatores de risco
– Hipertensão;
– Diabetes;
– Aumento do índice de colesterol;
– Tabagismo;
– Sedentarismo.
Sintomas
Na maior parte das ocorrências, a morte súbita ocorre sem apresentar sintomas prévios. Porém, há relatos de pessoas que sentiram sintomas específicos entre 24 e 48 horas antes do quadro, como:
– Cansaço;
– Mal-estar;
– Tonturas
– Dor no peito.
É possível evitar?
Mesmo que inesperado, o mal pode ser prevenido por meio de ações contra os fatores de risco, como manter uma alimentação saudável e praticar exercício físico, e acompanhamento médico regular.
Além disso, qualquer sintoma percebido, mesmo sem histórico de doença, deve ser investigado o mais rapidamente possível e não ser jamais negligenciado.
(Noticias ao Minuto)