Motorista poderá perder o emprego por falar de Jesus a passageiros de ônibus

Foto: Reprodução

Um motorista de ônibus que reside em Israel está correndo o risco de perder o seu emprego, após ser acusado de constranger os seus passageiros durante uma viagem enquanto falava de Jesus Cristo para eles.

O motorista aparece em uma gravação explicando como a Bíblia Sagrada foi divinamente inspirada, de modo que o Antigo e o Novo Testamentos se conectam perfeitamente, mesmo sendo redigidos em épocas e por autores diferentes.

“Não há Tanakh (Bíblia hebraica) e Novo Testamento. Eles são uma coisa só. Se você lê, um completa o outro, e então você percebe que tudo vem do Espírito Santo”, pregou o motorista.

Bíblia hebraica é a forma como os judeus se referem ao Antigo Testamento, ou Primeira Aliança, uma vez que eles não adotam o Novo Testamento como parte da Bíblia, diferentemente dos cristãos, que enxergam na Segunda Aliança o complemento (cumprimento) da primeira.

Além de explicar a complementaridade dos testamentos bíblicos, o motorista também fez questionamentos sobre o islã, destacando pontos contraditórios na conduta moral de Maomé se comparado a Cristo.

“Jesus era respeitoso com as mulheres”, explicou. “Mas no Islã, Maomé se casou com cerca de 20 meninas. Qualquer que fosse o seu benefício, ele diria que Deus aprovou. E Maomé diz que acredita nos Dez Mandamentos? Então, por que o Alcorão diz que você pode cometer assassinato? Onde você aprendeu aquilo?”

Apesar dos pedidos dos passageiros para que o motorista silenciasse, aparentemente empolgado, ele não parou de falar sobre Jesus e de questionar a doutrina islâmica, o que terminou gerando reclamações junto à empresa de ônibus, a Kavim.

Em um comunicado, a empresa destacou que não é a primeira vez que recebe reclamações dessa natureza contra o motorista.

“Considerando que esta é a segunda reclamação sobre esse assunto, e após o motorista não ter cessado sua atividade, ele foi convocado para uma audiência disciplinar e a empresa irá ponder se deve ou não manter seu emprego”, diz a empresa, segundo o Israel Today.

Gospel + / Tiago Chagas

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