O Ministério Público do Rio de Janeiro encontrou provas de que pessoas ligadas ao senador Flávio Bolsonaro mantinham contato com o miliciano Adriano Magalhães da Costa Nóbrega, chefe da milícia Escritório do Crime, no período que era procurado pela Justiça. De acordo com informações do Portal UOL, foi a primeira vez que o MP encontrou provas da ligação, desde o início das investigações sobre o gabinete do senador.
Segundo o site, Adriano teria participado da elaboração de um plano de fuga da família do ex-assessor Fabrício Queiroz e integrava “o núcleo executivo da organização criminosa”, liderada por Flávio Bolsonaro.
A relação de Adriano com o gabinete do atual senador, até então, segundo as investigações, haviam acontecendo enquanto ainda não era pública a associação do miliciano com o crime organizado. Conforme o UOL, Flávio havia homenageado o então policial na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e também já o visitara na cadeia, quando ele respondia por homicídio.
As investigações também apontaram que Flávio Bolsonaro empregou a mãe de Adriano, Raimunda Veras Magalhães, e a ex-esposa dele, Danielle Mendonça da Costa, como funcionárias fantasmas em seu gabinete na Alerj. (A Tarde)