Na tarde desta quarta-feira (06), o secretário de saúde e médico, Dr. Leonel Cafezeiro, concedeu uma entrevista ao Voz da Bahia para comentar questões do aumento dos casos de Covid-19, após as festas no município.
AUMENTO DOS CASOS APÓS O SÃO JOÃO:
Leonel conta que os casos voltaram a ser testados na última segunda-feira (04) após o São João, “a cada dia de testagem, os casos foram subindo e isso foi esperado, um risco calculado. A pandemia não prejudicou apenas a saúde, mas também, o comércio e outros setores, principalmente a área mental do ser humano foi também muito agravada. Pensando nisso, estava na hora de partir para um novo normal, as pessoas estavam necessitadas, e não nos arrependemos de nada, todos estão satisfeitos”, conta.
Cafezeiro conta ainda que a estratégia adotada está semana pela prefeitura é uma testagem ampla, “precisamos de um quadro epidemiológico o mais próximo da realidade. O que observei? É que os casos estão abaixando. O número de pessoas testadas que estão sendo positivadas é de 40%”, revela.
O médico, além disso, pede a consciência da população, pois, quase 40% dos funcionários da saúde testaram positivo para a doença, “tivemos que fechar duas unidades de saúde por alguns dias, mas as mesmas já voltaram a funcionar. Estamos testando amplamente e acompanhado os casos para que não se agravem”, afirma.
A IVERMECTINA:
O secretário conta ao Voz da Bahia, que a grande quantidade de ivermectina adquirida pela sua pasta durante a pandemia poderá sim ser empregada agora neste aumento de casos também, “poderá sim, ser usada, mas claro que há uma liberdade de cada pessoa de querer ou não usá-la e há também uma liberdade do médico de querer ou não receitá-la. Usamos durante a pandemia, pois, não tínhamos nenhuma outra solução melhor para recorrer e não tive ciência de nenhuma reação grave com o uso desse tipo de medicamento, mas sim tive relatos de pessoas que se curaram da doença através dele”, aponta.
REAÇÕES DA VACINA, EXISTE?
Dr. Cafezeiro diz que não é de seu conhecimento que as vacinas têm deixado sequelas em pessoas que as tomam, “sei que tem causado reações como febre, dor de cabeça e outros tipos, mas isso é coisa que dura um ou dois dias. Sei que tem esse tipo de relato. Nas redes sociais, penso que não se deve confiar em relatos de outros sintomas, pois, às vezes são fake news (notícias falsas). Se há alguma informação (cientifica), comprovada, de que realmente ocorreu outras manifestações, peço que me enviem”, finaliza.
Matéria: Voz da Bahia