Nordeste foi a região em que mais aumentou a produção de energia solar no país, segundo os dados mais recentes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A alta foi superior a 70%.
Os projetos de energia solar financiados pelo BNB (Banco do Nordeste) e pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), desde 2015, na região, ajudaram a evitar que 52 milhões de toneladas de CO2 fossem lançadas na atmosfera, o que equivale a 19 anos sem carros na cidade de São Paulo.
O setor solar no Nordeste vem apresentando um crescimento expressivo nos últimos anos, com recordes de geração, investimentos e projetos. Em setembro de 2023 a região alcançou um pico de 4,6GW (gigawatts) de energia solar.
Os estados do Piauí e da Bahia se destacam com usinas solares de grande porte e milhares de sistemas instalados em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais. Em 2022, o crescimento da produção de energia na categoria geração distribuída foi de 71%.
Para Túlio Fonseca, CEO da Energy Brasil – empresa que opera como um ecossistema integrado de eficiência energética -, a alta do setor no Nordeste é resultado da combinação de fatores favoráveis, como o clima, a geografia, a economia e a política.
“Acreditamos que o setor solar na região deva continuar crescendo nos próximos anos, pois a energia solar é uma alternativa limpa, renovável e econômica para os consumidores e para o país”, afirma.
O crescimento da produção energia solar no Nordeste é reflexo do potencial da região, que possui condições favoráveis de radiação solar e ventos constantes, além do apoio do Banco do Nordeste (BNB), que disponibilizou cerca de R$ 10 bilhões em crédito para fontes renováveis neste ano.
“O BNB tem sido um grande parceiro do setor solar, oferecendo linhas de financiamento atrativas para empresas, produtores rurais e pessoas físicas que desejam investir em energia limpa e reduzir seus custos com energia elétrica”, afirma o executivo.
(Bnews)