Outros 25 bombeiros militares do Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA) irão embarcar para o Rio Grande do Sul (RS). A equipe vai render os 22 profissionais que já estão no estado desde o dia 2 de maio.
Os bombeiros saíram nesta quarta-feira (15) de picapes, em uma viagem que deve durar 40 horas até o estado sulista, que vem sendo atingido por fortes chuvas e enchentes. A tragédia climática já causou a morte de 149 pessoas e deixou mais de 600 fora de casa.
O segundo contingente é formado por 21 homens e quatro mulheres. Assim como o primeiro time de baianos, os profissionais vão atuar no resgaste de pessoas vivas, corpos de quem não resistiu e animais. Além disso, as equipes também estarão disponíveis para ações humanitárias e proteção de patrimônios.
Cenário de “destruição” no Rio Grande do Sul
O coronel Jadson Almeida, que faz parte do grupo que já está no Rio Grande do Sul e retorna para Salvador ainda nesta semana, descreveu o cenário de “destruição” no local.
“Cenário de muita destruição. Nós chegamos em Porto Alegre, e fomos designados pelos bombeiros deles para trabalhar na região da serra, que naquele momento era uma das regiões mais atingidas e com muitos deslizamentos. Durante o percurso [de deslocamento] já começamos a ver áreas sendo inundadas”, conta.
Os bombeiros baianos estão alocados em duas cidades: Caxias do Sul e Bento Gonçalves, ambos municípios a cerca de 3h da capital, Porto Alegre. Eles também estão atuando nas regiões próximas da serra, como Gramado, Canela, São Francisco de Pádua.
Segundo o coronel Jadson, desde que chegaram eles localizaram seis corpos e procuram outros quatro. Além disso, seguem em busca de pessoas desaparecidas, que ainda não sabem se estão com vida ou isoladas em algum local. Pelo menos 212 pessoas e 20 animais foram resgatadas pelas equipes dos baianos.
“A gente tem feito buscas com helicópteros cedidos pelo Corpo de Bombeiros [do Rio Grande do Sul] para que nossas equipes se desloquem, assim como por via terrestre. Os locais onde consegue chegar uma viatura, a gente vai com a viatura. Quando não consegue, a gente vai a pé”, conta. Leia a matéria completa aqui.
Fonte: iBahia