Motoristas de dois estados não conseguiram mudar as placas dos carros para o padrão Mercosul.
Cinco estados pediram ao Denatran para aderir ao sistema só no fim de fevereiro.
Alagoas é um deles. O novo serviço começou nesta segunda-feira (16).
“Se vier para agregar, para somar, para contribuir para o trânsito, é sempre válido”, disse o arquiteto Douglas Sarmento.
Em Mato Grosso e Sergipe também já está valendo a nova placa. O operador de guindaste Francisco Batista procurou o Detran, em Aracaju, para saber se vai ter que trocar a antiga, que foi danificada.
“Quero saber se é para trocar para essa nova placa ou se não precisa”, disse ele.
Tocantins e Minas Gerais já aderiram à placa Mercosul. Mas os Detrans desses estados ainda não começaram os emplacamentos por problemas operacionais. Na capital mineira, teve fila.
“Cheguei cedo também, estou esperando, vamos ver o que vai decidir”, disse um motorista.
A previsão do Detran de Minas é que o sistema volte a funcionar na terça-feira (17) e que os motoristas já saiam pelas ruas com o novo modelo de placa. Em Tocantins o serviço também deve ser retomado na terça.
A nova placa tem uma combinação de quatro letras e três números. A tarja azul traz o nome do Brasil e a bandeira verde e amarela, além do emblema do Mercosul. Não há registro da cidade ou estado. Ela poderá ser rastreada porque vai ter um código de segurança que vai dificultar a clonagem e a falsificação.
“Ela aumenta o nível de segurança para o cidadão, devido ao processo, desde o início da fabricação dela até a estampadora. O proprietário do veículo adquirir, há um rastreamento dessa placa, então, a gente consegue identificar se está tendo alguma fraude”, explicou o diretor do Detran de Minas Gerais, Kleyverson Rezende.
A nova placa é obrigatória em veículos novos, em casos de mudança de município, de categoria ou ainda se a placa for roubada, furtada ou danificada.
O aposentado Ilton Figueiredo é de São Paulo e vai se mudar para o interior de Minas. Já quer trocar a placa.
“Dizem que vai ser mais seguro para os brasileiros. Se for seguro para nós será melhor”, afirmou.