Prestes a estrear na Série A 2019, o Bahia anunciou nesta semana um novo plano de sócios com preços populares. Batizado de “Bahia da Massa”, o programa vai dar acesso garantido aos jogos do Esquadrão no setor Leste Superior da Arena Fonte Nova, por R$ 60 mensais. O plano dá continuidade à ideia de democratizar o acesso ao estádio, iniciada com o “Bermuda e Camiseta”, programa mais barato, com mensalidade de R$ 45, porém com necessidade de comprovação de renda mensal abaixo de R$ 1,5 mil.
As vendas foram abertas na quarta-feira (24), na Arena Fonte Nova. Em pronunciamento, o presidente do clube, Guilherme Bellintani, afirmou que o novo plano abre oportunidades para uma faixa de público que não era contemplada por outros setores.
“A gente abriu o melhor espaço do estádio que ainda não estava comercializado, que é o Leste Superior. A gente está priorizando a ocupação da Fonte Nova pelos espaços mais nobres. Não estamos fazendo aquela história de pegar o pior espaço e colocar o plano mais barato. Estamos fazendo agora em um espaço bom, que apesar de ser no anel superior, é no centro, é no leste, tem uma visão muito boa do campo”, disse o dirigente, em uma transmissão nas redes sociais.
Planos mais baratos vão ocupar setor especial
Além das 3 mil vagas do “Bahia da Massa” para novos sócios, o setor abrigará mais mil lugares para o “Bermuda e Camiseta”, a serem disponibilizados a partir do dia 2 de maio. De acordo com o Bahia, quem já for sócio e quiser migrar para o novo plano poderá fazer isso na mesma data. Os dois planos terão uma cota de 10% das vagas destinada a torcedores do interior do estado.
Atualmente, segundo dados divulgados pela diretoria, o Bahia tem 30 mil sócios, dos quais 20,5 mil têm acesso garantido às partidas. Entre outras vantagens, os sócio-torcedores têm o direito de votar e participar das assembleias do clube, além de não pegarem fila no acesso à Arena Fonte Nova.
Democratização e inclusão viram bandeiras
A democratização do acesso aos jogos do clube vem em meio às discussões sobre a elitização do futebol brasileiro, fenômeno intensificado com a construção das grandes arenas para a Copa do Mundo de 2014. Mas, além de atuar pela inclusão de torcedores de renda mais baixa, o Bahia já realizou ações a favor de bandeiras como a causa indígena e os direitos das mulheres. Nesses casos, a recepção da torcida foi mista: enquanto alguns acham que “futebol não se mistura com política”, outros dizem que se posicionar faz parte da proposta de ter um Bahia “da massa”.
A democratização do acesso aos jogos do clube vem em meio às discussões sobre a elitização do futebol brasileiro, fenômeno intensificado com a construção das grandes arenas para a Copa do Mundo de 2014. Mas, além de atuar pela inclusão de torcedores de renda mais baixa, o Bahia já realizou ações a favor de bandeiras como a causa indígena e os direitos das mulheres. Nesses casos, a recepção da torcida foi mista: enquanto alguns acham que “futebol não se mistura com política”, outros dizem que se posicionar faz parte da proposta de ter um Bahia “da massa”.
Recepção calorosa
A criação do “Bahia da Massa” teve uma boa recepção dos torcedores nas redes sociais oficiais do Esquadrão. “Enquanto outros clubes estão elitizando seus estádios, com preços abusivos, nosso Tricolor devolve e envolve sua Arena pra massa”, escreveu Divaldo Reis, usuário do Twitter. Além do “Bahia da Massa”, do “Bermuda e Camiseta” e do “Cadeira”, o torcedor tricolor tem as opções “Cadeira Especial”, no valor de R$ 120, e “Lounge”, por R$ 240, para se tornar sócio. Todos os preços estão disponíveis no site do clube. (Metro 1)