Dados do cartão de crédito de 12 milhões de brasileiros foram colocados à venda na internet desde a quinta-feira (25). Os dados foram expostos no mesmo fórum da deep web (espaço da internet difícil de ser rastreado) que em janeiro vazou 223 milhões de CPFs, 104 milhões de licenças de veículos e 40 milhões de CNPJs. Entre os alvos desta ação estão o presidente Jair Bolsonaro e ministros do STF.
De acordo com o Estadão, o hacker publicou uma amostra do pacote roubado, apresentando dados como nome, email, telefone, CPF ou CNPJ, senhas de acesso e números de cartões de crédito de 12.476.181 contas. Por estes dados são cobrados até US$ 50 mil.
Após o Estadão divulgar que dados de autoridades faziam parte do megavazamento de janeiro, o caso ganhou repercussão nacional. Atualmente, está sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito das fake news.
Em fevereiro, a empresa de cibersegurança Psafe relatou que 102.828.814 celulares foram vazados, em operação que divulgou números e tempo de cada ligação. Além de Bolsonaro, os apresentadores de televisão Willian Bonner e Fátima Bernardes foram vítimas neste segundo caso. (bahia.ba)