‘O amor esfriará’: John Piper lista 4 pontos sobre o alerta de Jesus

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A frieza do amor, mencionada por Jesus no evangelho de Mateus, foi tema de um podcast do pastor John Piper, que enumerou quatro tópicos sobre esse trecho do sermão escatológico.

O assunto foi abordado a partir da pergunta de um ouvinte, que perguntou “o que Jesus quis dizer ao afirmar que o amor de muitos esfriará?”.

Piper respondeu destacando que o termo se refere ao “oposto do calor da afeição familiar”: “Por exemplo, em Gênesis 43:30, quando José estava prestes a revelar sua identidade a seus irmãos, está escrito: ‘José se apressou, pois sua compaixão cresceu por seu irmão e ele procurou um lugar para chorar’. O amor tão frio é a casca do amor que perdeu seu calor familiar interno”, explicou.

A observação seguinte de Piper foi que “o efeito dessa frieza é que o irmão trai o irmão”: “Esse ódio é o resultado final do amor hipócrita – apenas a casca do amor onde o calor se dissipou e o gelo entrou, e o resultado não é mais apenas o amor hipócrita, mas sim o ódio que leva irmão a trair irmão”, continuou.

A terceira observação do pastor fez a ligação da frieza com a ilegalidade, propondo o raciocínio de que “este surto de amor frio e hipócrita que eventualmente trai um irmão é devido ao aumento da ilegalidade”.

“A raiz dessa crescente frieza de amor na igreja de uns para com os outros é uma profunda hostilidade à autoridade. Essa é a minha interpretação da ilegalidade: uma profunda hostilidade à autoridade, especialmente a autoridade de Deus”, conceituou Piper.

“Quando a ilegalidade anti-autoridade dentro e fora da igreja parece estar atingindo seu pico febril na história, Jesus dará um passo à frente e retornará nas nuvens, e haverá uma grande reversão”, acrescentou.

Por fim, a quarta – e mais longa – observação que Piper fez sobre a frieza de amor foi que ela deve ser resistida, acrescentando que “devemos lutar contra a arrogância, o orgulho e a autossuficiência”.

“A ilegalidade significa que queremos ser nossa própria lei. Não queremos ninguém – especialmente um Deus infalível e onipotente – nos dizendo o que fazer. Queremos criar nosso próprio significado, criar nossa própria identidade, criar nossas próprias regras. E quando isso acontece, nós nos separamos de Cristo e do Espírito Santo, e portanto, do amor”, aprofundou, de acordo com informações do portal The Christian Post.

Gospel + / por Tiago Chagas

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