O Ministério do Trabalho e Emprego informou nesta quinta-feira (27) que o país registrou a criação líquida de 195.171 empregos formais em março último. Naquele mês, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados computou 2.168.418 contratados com carteira assinada e 1.973.247 demitidos. O resultado representa quase o dobro do volume de março do ano passado (96.385 postos). O estoque total recuperado de empregos formais totalizou em março 42.970.598 vagas.
No acumulado do ano o saldo alcançou 526.173 postos de trabalho com carteira assinada. O ganho de março é consequência de um saldo positivo em 22 estados e em quatro dos cinco grupos de atividades econômicas. Houve criação líquida de empregos tanto para mulheres (84.066) e para homens (111.105).
Em atividades econômicas, o maior crescimento ocorreu no setor de Serviços (122.323 postos de trabalho), com destaque para a Administração pública – que obteve o maior saldo (+44.913). Na Construção Civil, a geração líquida atingiu 33.641 postos formais. Em seguida ficaram a Indústria (20.984 postos) e Comércio (18.555).
A Agropecuária foi o único setor com resultado negativo no mês (332 empregos eliminados). Os maiores impactos foram identificados no Cultivo de maçã (-6.905), no Cultivo de laranja (-5.492) e no Cultivo de soja (-3.868).
Entre os estados, o destaque foi São Paulo, com geração de 50.768 postos. Minas Gerais (38.730 postos) e Rio de Janeiro (19.427 postos) também tiveram contribuições importantes. No outro lado, as maiores perdas aconteceram em Pernambuco (-5.266 postos), Paraíba (-815) e Rio Grande do Norte (-78 postos). (bahia.ba)