A Europa, novo epicentro da pandemia de Covid-19, está sofrendo os efeitos da alta transmissibilidade da variante ômicron. Nesta quinta-feira, 23, a França atingiu um novo recorde de novos casos nas últimas 24 horas, com mais 91.608 infecções confirmadas, batendo o recorde anterior do período, em novembro do ano passado, quando chegou a quase 87 mil.
No início da semana, o ministro da Saúde francês, Olivier Véran, afirmou que durante as festas de fim de ano, a ômicron se tornaria predominante no país. Segundo as autoridades de saúde da França, a nação deve superar 100 mil casos de Covid-19 em 24 horas nos próximos dias, tendência que também ocorre no Reino Unido, que pelo segundo dia consecutivo também registrou um novo recorde de contaminações com mais 119.789 confirmadas nas últimas 24 horas, o maior número desde o início da pandemia, número 36% maior do que o contabilizado há uma semana, segundo as autoridades britânicas de saúde.
Mesmo com o avanço desenfreado da ômicron, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, declarou que não implementará novas medidas protetivas antes do Natal, embora o governo tenha determinado a volta do uso de máscaras em ambientes fechados.
A França vai na contramão. Na tentativa de evitar um novo lockdown no ano que vem, Emmanuel Macron pretende aprovar um projeto de lei para reforçar as normas de vacinação obrigatória e já começou a imunizar crianças de 5 a 11 anos. (Veja)