O ator Paulo Gustavo voltou a sofrer com complicações geradas pela Covid. Internado desde 13 de março, ele vinha tendo melhoras significativas e, no domingo (2) chegou a ter redução de sedativos e bloqueadores e interagir com médicos e o marido.
Mas, segundo boletim médico divulgado nesta segunda-feira (3), na noite do domingo, o ator teve uma piora significativa do quadro sofrendo com uma embolia.
“Depois de alguma melhora, Paulo Gustavo subitamente piorou no dia de ontem. Ontem à tarde (domingo), após redução dos sedativos e do bloqueador neuromuscular, o paciente acordou e interagiu bem com a equipe profissional e com o seu marido”, diz trecho do documento.
“À noite, subitamente, houve piora acentuada do nível de consciência e dos sinais vitais, quando novos exames demonstraram ter havido embolia gasosa disseminada, incluindo o sistema nervoso central, em decorrência de uma fístula bronquíolo-venosa. Infelizmente, a situação clínica atual é instável e de extrema gravidade”, diz outro trecho do boletim médico divulgado nesta segunda-feira (3).
Fístula broncovenosa é uma abertura que ocorre entre os pulmões e as veias, o que acarretou a entrada de ar na corrente sanguínea do ator, a chamada embolia gasosa. Ainda segundo o boletim, essa entrada de ar foi disseminada, tendo afetado o sistema nervoso.
Internado em 13 de março
Paulo Gustavo está internado desde o dia 13 de março devido às complicações provocadas pela Covid-19.
Após seis dias, ele apresentou melhora no quadro geral, o que poderia indicar uma recuperação.
No entanto, no dia 22 de março a situação regrediu e o ator, roteirista e comediante precisou ser intubado. Na ocasião, a nota médica informou que ele “necessitou entrar em ventilação mecânica invasiva, para ser tratado de forma mais segura”.
No dia 2 de abril, o quadro de Paulo Gustavo piorou e ele passou a utilizar uma terapia que se assemelha ao uso de um pulmão artificial.
Naquele dia, texto divulgado pela assessoria do artista informou que o ator chegou a apresentar sinais de melhora, “mas devido ao agravamento do quadro clínico, teve que evoluir à terapia por ECMO – Oxigenação por Membrana Extracorpórea”. (G1)