O Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT-BA) homologou um acordo com a Petrobras, na tarde de ontem (17), onde prevê o pagamento de R$ 300 milhões por assédio moral a cerca de 1,4 mil funcionários da estatal no país. Na Bahia, cerca de 700 funcionários receberão o Adicional Provisório de Transferência (APT).
Entre os principais pontos debatidos, ficou registrado a garantia dos empregos dos trabalhadores por um período de 1 ano e meio, prazo que foi estabelecido para a realização das transferências, mediante comunicado prévio aos funcionários.
“Nenhum trabalhador será demitido por força do desinvestimento ou da desmobilização da empresa em qualquer estado da federação. Esse acordo é focado em três eixos: segurança, onde nenhum trabalhador será demitido, da informação, onde foi buscado humanizar esse processo de desinvestimento da companhia em toda a nação brasileira, e, sobretudo, os reflexos financeiros, que prevê valores para direitos individuais e homogêneos que vão direto para o bolso dos trabalhadores, através de indenização de danos morais coletivos”, explicou o procurador-chefe do MPT-BA, Luís Carneiro ao Correio.
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