Em relatório reservado ao MP-RJ (Ministério Público do Rio), a Polícia Federal afirmou que o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa deve ser investigado pela suspeita de ter recebido propina no valor de R$ 400 mil para evitar que os verdadeiros culpados pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes ficassem conhecidos.
Barbosa, que já foi chefe da Polícia Civil do Rio, é citado em uma conversa telefônica como recebedor da quantia, de acordo com o relatório da PF. “Foram trazidas suspeitas de suposta corrupção envolvendo servidores da Delegacia de Homicídios [DH], especificamente sobre o então chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, e servidores a ele relacionados, notadamente chefes da equipe de investigação da Delegacia de Homicídios”, afirmou o delegado federal Leandro Almada.
Almada comandou o inquérito federal sobre um esquema para atrapalhar as investigações do atentado que matou Marielle e Anderson. O delegado Barbosa nega as acusações. (Metro1)