Polícia Federal registra 56 prisões por crimes eleitorais durante as eleições municipais

Os principais delitos foram propaganda irregular e corrupção eleitoral; 15 inquéritos policiais foram instaurados

Neste domingo (6), durante o primeiro turno das eleições municipais, a Polícia Federal (PF) informou a prisão de 56 pessoas em todo o Brasil por crimes eleitorais. Os delitos mais comuns foram propaganda irregular e corrupção eleitoral, que inclui a compra de votos. Segundo o balanço divulgado pela corporação às 10h30, foram abertos 15 inquéritos policiais para apurar as ocorrências.

Durante o dia de votação, os eleitores podem manifestar sua preferência de forma individual e silenciosa por meio do uso de bandeiras, broches, adesivos e camisetas. No entanto, a reunião de pessoas ou o uso de instrumentos de propaganda que identifiquem partido, coligação ou federação é proibido pela legislação.

A utilização de alto-falantes, amplificadores de som, a realização de comícios ou carreatas, e a persuasão do eleitorado são considerados crimes.

Adicionalmente, em todo o território nacional, o transporte de armas e munição por colecionadores, atiradores e caçadores é proibido nas 24 horas que antecedem e nas 24 horas seguintes às eleições. Essa regra se aplica inclusive a civis que possuem porte ou licença. As únicas exceções são para agentes em serviço, como aqueles que estão atuando no policiamento ou na segurança de estabelecimentos penais e unidades de internação de adolescentes.

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