O Departamento de Polícia de Nova York (NYPD) suspeita que a arma utilizada no assassinato de Brian Thompson, CEO de uma seguradora de saúde, tenha sido feita em uma impressora 3D.
O crime aconteceu na última segunda-feira (9), em uma rua de Manhattan, em frente ao Hilton de Midtown, onde Thompson, de 50 anos, participaria de uma conferência.
A pistola foi encontrada em posse de Luigi Mangione, principal suspeito do crime. Mangione foi preso ainda na segunda-feira em uma lanchonete do McDonald’s na cidade de Altoona, na Pensilvânia, após um funcionário reconhecê-lo e alertar as autoridades.
O FBI oferecia uma recompensa equivalente a R$ 300 mil por informações que levassem à captura do suspeito.
“Pelo que sabemos até agora, a arma parece ser uma arma fantasma, que pode ter sido produzida em uma impressora 3D”, declarou Jessica Tisch, comissária do NYPD. O prefeito de Nova York, Eric Adams, reforçou a necessidade de medidas federais para restringir o acesso a armas fantasmas, que são difíceis de rastrear.
As investigações apontam para a possibilidade de um crime premeditado. Os projéteis encontrados na cena do crime traziam as palavras “negar”, “depor” e “defender”, sugerindo algum tipo de mensagem.
Se confirmado o uso de uma arma caseira, as autoridades enfrentarão desafios adicionais para identificar a origem e os responsáveis pela confecção.