Policiais civis não farão a fiscalização de crimes eleitorais neste domingo (6) em Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Juazeiro, Barreiras, Porto Seguro e Ilhéus. A decisão foi tomada em assembleia como forma reivindicar a reestruturação salarial de investigadores, escrivães, peritos, médicos legistas e delegados e para repudir a contraproposta do governo Jerônimo Rodrigues (PT).
De acordo com representantes sindicais da categoria, a Polícia Civil baiana tem o 2º pior salário do país.
O presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, afirma que, mesmo com a desvalorização dos policiais civis, o serviço prestado pelos servidores é de “excelência “.
“Deliberamos ações para sensibilizar o governo e chamar a atenção da sociedade para as nossas demandas. A nossa parte de combater a violência estamos cumprindo. Por isso, as cidades de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Juazeiro, Barreiras, Porto Seguro, e Ilhéus, que possuem a presença da Polícia Federal. A Polícia Civil não irá atuar durante as eleições”, diz Eustácio.
O presidente da Adpeb (sindicato dos delegados), Jorge Figueiredo, critica o impasse do governo. “O governo do Estado ainda não se manifestou sobre a proposta formal entregue com muita clareza e determinação. A valorização dos policiais civis não é apenas uma questão de justiça, mas uma necessidade urgente para garantir uma segurança pública de qualidade que toda a sociedade baiana merece, diz.
Durante o movimento, os profissionais dizem que vão apenas cumprir com as responsabilidades policiais estritamente dentro dos limites legais.