O policial militar identificado por Gilvan Souza e Paulo Filho foram assassinados a tiros na tarde de sexta-feira, 10, em uma estrada vicinal da cidade de Itabuna, sul da Bahia, localizada na região que liga o bairro Santa Clara ao “Ribeirão dos Cachorros”.
Segundo informações do Site Verdinho, um vaqueiro que trabalha na região contou que as duas vítimas chegaram a uma fazenda, supostamente de um empresário, acompanhadas de outros dois homens, o grupo ficou jogando dominó e “batendo resenha”, até que resolveu ir à cidade comprar uma bomba hidráulica. Cerca de cinco quilômetros após a sede da fazenda, os homens foram cercados em uma emboscada.
Os criminosos dispararam várias vezes contra o veículo, que ficou cheio de marcas de tiros. Mesmo ferido, o policial conseguiu sair do carro, mas acabou caindo cerca de 15 metros depois, onde os assassinos terminaram a execução, atirando inúmeras vezes. Paulo Filho também correu, só que em direção à fazenda. Ele levou um tiro, ao que tudo indica, de espingarda calibre 12.
Os outros dois rapazes também podem estar baleados, acredita a polícia, que já tem, inclusive, a identificação de um deles. Trata-se de um morador do bairro Zizo, que foi preso em dezembro de 2018, com quase cinco quilos de pasta base de cocaína. O nome, no entanto, não pode ser divulgado, para não atrapalhar as investigações.
Ainda de acordo com o site, várias viaturas realizaram buscas na região onde aconteceram os assassinatos. Quatro celulares foram encontrados na cena do crime, além de uma pistola calibre 380, que estava próxima ao corpo de Paulo Filho.
Vítimas envolvidas com o mundo do crime
Segundo a Polícia, tanto o PM morto como os demais ocupantes do Saveiro teriam envolvimento com o mundo do crime. Paulo Filho, por exemplo, era considerado um bandido de alta periculosidade, apesar de pertencer a uma família rica. Entre seus “afazeres”, estava o tráfico de drogas. Paulo, que já vinha sendo investigado há muitos anos, tinha relação com a facção “Raio A”.
Já o policial militar teria escapado, anos atrás, de um atentado ocorrido na região de Ubaitaba, onde era lotado. Na época, o carro dele ficou crivado de balas.
PM Gilvan não estava em atividade, segundo 61ª CIPM de Ubaitaba
A Assessoria de Comunicação (Ascom) da 61ª Companhia Independente de Polícia Militar, em Ubaitaba, entrou em contato com nossa redação, para informar que o policial Gilvan Souza “se encontrava na condição de agregado, por estar inapto para o serviço” e, portanto, não estava em atividade. (Calila Noticias)