Após a assembleia, realizada na tarde desta sexta-feira (6), policiais civis saíram em protesto pela Avenida ACM, no bairro do Itaigara, em Salvador. Durante a sessão, os servidores rejeitaram a contraproposta salarial apresentada pelo Governo do Estado e deliberaram diversas medidas que serão adotadas pelas Polícias Civis e Técnicas. A recusa da proposta impactou o desfile do 7 de setembro deste ano, que não terá a presença policial. Nas imagens é possível visualizar um grande número de agentes.
De acordo com as entidades, a contraproposta da gestão estadual gira em torno de apenas 11% a 12, 47% de reajuste. Segundo os servidores, ” o percentual não cobre nem a correção inflacionária” e representa “um total desrespeito com os servidores responsáveis pela segurança pública da Bahia”.
Segundo o presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, destaca que a contraproposta do Governo não contempla os servidores e não condiz com a periculosidade da atividade laboral de investigação criminal e de combate ao crime organizado.
“Nosso trabalho é de alto risco, de grande periculosidade. Enfrentamos todos os dias a violência e o crime organizado. Precisamos receber um salário que seja condizente com o risco que enfrentamos no nosso cotidiano e com a responsabilidade que temos de defender a sociedade civil e a segurança pública da Bahia. Queremos dar continuidade à negociação com a gestão estadual. Temos certeza de que com diálogo iremos alcançar a valorização dos nossos servidores”, pontua Eustácio Lopes.