Por que Deus escolhe os ‘loucos’ em vez dos ‘sábios’? Veja a explicação de John Piper

A passagem de 1 Coríntios 1:27, em que o apóstolo Paulo fala sobre como Deus confunde os sábios da humanidade

Foto: Divulgação

A passagem de 1 Coríntios 1:27, em que o apóstolo Paulo fala sobre como Deus confunde os sábios da humanidade, foi tema de um podcast do pastor John Piper, que explicou seu contexto e significado.

O tema se tornou pauta do podcast por conta da pergunta de um ouvinte das Filipinas: “Por que Deus não salvou todos os sábios do mundo para proclamar o Evangelho ao mundo inteiro? Isso não teria causado um impacto mais rápido e maior na evangelização mundial do que simplesmente escolher um bando de tolos para fazer seu trabalho?”.

John Piper, então, respondeu que, embora “o impacto de todas aquelas pessoas sábias” pudesse ter tido um resultado mais imediato e meteórico, não atingiria o propósito do Criador: “Se o Filho de Deus tivesse vindo ao mundo como um guerreiro ou um filósofo para impactar o mundo com Seu poder e Sua inteligência, o impacto teria sido mais rápido e impressionante externamente, mas não teria sido o cristianismo”.

De acordo com informações do portal The Christian Post, a “eloquência humana” e o “intelecto humano” são falhas, e confiar nelas “seria, de fato, uma negação de Cristo e um esvaziamento da cruz, porque a cruz de Cristo significa o fim da vanglória nas realizações humanas”.

Para contextualizar sua resposta, o pastor John Piper citou 1 Coríntios 2:5, observando que a eloquência e o intelecto não foram priorizados “para que sua fé não se baseasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus”, e acrescentou que Deus escolhe “o que é loucura no mundo” para que “nenhum humano se glorie na presença de Deus” e “para que aqueles que se gloriam se gloriem somente no Senhor”.

“O objetivo de Deus na evangelização mundial é acabar com o orgulho humano e fazer de Jesus o foco de todo o louvor humano. As maneiras dele não são as nossas. Só precisamos resolver isso. Seus caminhos não são nossos caminhos. Cristo crucificado define tudo”, finalizou.

(Gospel mais)

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