Porque, até a sétima semana de gestação, os embriões masculinos e femininos seguem o mesmo modelo – o que já inclui mamilos no pacote. É só a partir daí que um gene do cromossomo Y começa a fazer a diferença, desenvolvendo os testículos, que vão produzir testosterona e, então, moldar um menino em vez de uma menina.
Mas já é tarde: os mamilos não vão embora.
Se os homens mantêm essa parte vestigial do corpo – que não serve a um propósito evolutivo – é porque não era uma prioridade da seleção natural se livrar deles: ter mamilos não implica um custo metabólico.
Se não fazem mal a ninguém, deixa eles lá.
Por Alexandre Carvalho / Superinteressante