Ao ser questionado sobre o valor que fica do São João, prefeito de S. A. de Jesus afirma: “Não existe recurso reservado”

Prefeito de Santo Antônio de Jesus usando máscara na coletiva de imprensa devido a pandemia do covid-19 / Foto: Voz da Bahia

O prefeito de Santo Antônio de Jesus, Rogério Andrade (PSD) em coletiva de imprensa na tarde deste sábado (11) no Centro Cultural.  Em sua fala, o gestor flexibilizou a abertura do comércio do município nesta segunda-feira (13) (saiba mais aqui). Rogério também comentou sobre a sobra dos recursos do São João, se este poderia ser usado na compra de novos equipamentos de saúde para a cidade, ainda assim, como solicitou a ACESAJ (Associação Comercial e Empresarial de Santo Antônio de Jesus) (relembre aqui).

R$ 4 MILHÕES OU 6 MILHÕES?

O prefeito mostrou às possíveis grandes atrações, se houvesse São João no município (reveja aqui). Sabendo disso, foi questionado ao gestor, se existe este recurso de R$ 6 milhões, ou em R$ 4 milhões em caixa como alguns dizem? E se este valor que não será mais usado se pode ser transferido em combate a pandemia do covid-19 na cidade? Rogério responde perguntando: “onde está essa quantia? Eu não sei onde está esse dinheiro e se alguém puder me mostrar eu vou ficar extremamente agradecido, por que de fato não existe dinheiro reservado para o São João, o que acontece: no decorrer do ano, no início de janeiro a junho, nós nos organizamos e economizamos recursos públicos da arrecadação do município, nunca chegou a R$ 6 milhões de reais, o máximo que nós gastamos foi R$ 4 milhões e meio de reais, e a prefeitura vai de janeiro a junho se organizando para juntar o reservado recurso para o São João“, expôs.

FRUSTRAÇÃO”:

Sobre o recurso do São João, Andrade também colocou que não conseguiu juntar para os festejos pois a, “arrecadação havia caído drasticamente. Nós que víamos passando janeiro, fevereiro, começando a se organizar para o São João. A partir do momento que a arrecadação cai e deixa de entrar dinheiro nos cofres públicos, o município não consegue juntar os recursos para realização do São João. Basta dizer que apenas uma receita nossa, provenientes de um imposto da prefeitura, basta dizer que comparado com o ano passado, frustrou R$ 3 milhões e 600 mil, comparado com o mesmo período, houve uma frustação, quase que o dinheiro que nós destinamos para o São João, se este recurso tivesse chegado teríamos para utiliza-lo. Essa era ideia, arrecadar para ter o recurso para o São João, mais houve uma frustação. Tipo assim, para ser mais preciso: arrecadamos R$ 4 milhões e 600 mil no IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) no ano passado neste mesmo período, esse ano R$ 1 milhão de reais, lá se foi o que tínhamos pensado que chegaria para a realização do São João”, afirmou.

QUEDA DE ARRECADAÇÃO:

Rogério ainda citou os prefeitos baianos para explicar quais seriam os motivos da suspensão dos festejos, “os gestores da Bahia, para ser muito franco, eles suspenderam, todos nós suspendemos o São João por dois motivos, o primeiro principal – não dá para aglomerar uma vez que todos os especialistas dizem que essa pandemia vai perdurar, quem sabe até o mês de agosto, não dava para fazer uma aglomeração com 100 mil pessoas em Santo Antônio de Jesus, às pessoas iriam dizer que nós estaríamos loucos, sim assim procedêssemos, esse foi o principal motivo. Mais também teve um outro motivo que pesaria bastante, que é a questão da queda de arrecadação que foi muito significativa”, contou.

O prefeito finalizou ao dizer: “Não existe recurso reservado para o São João”.

Reportagem: Coletiva de Imprensa / Redação: Voz da Bahia

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