Presidente da Câmara de S. A. de Jesus explica que pedido de empréstimo de R$ 40 milhões do prefeito Genival é para obras no município

Presidente da Câmara, vereador Chico de Dega (UB) / Foto: Voz da Bahia

Após a denúncia e posicionamento contrário do vereador Délcio Mascarenhas (PSB) sobre um pedido de empréstimo do Poder Executivo, de R$ 40 milhões, do prefeito Genival Deolino (PSDB) a Câmara de Vereadores e tal, suposta ‘mala preta’ está circulando pelos corredores da Câmara de Vereadores de Santo Antônio de Jesus (saiba mais aqui), a Recôncavo FM entrevistou o presidente da Casa Legislativa, Francisco de Assis Lima Damasceno, conhecido como Chico de Dega (DEM) que falou sobre tais polemicas.

Segundo vereador, o sentimento é de tristeza diante do posicionamento do colega de bancada, “não tenho nem números de quanto o Governo do Estado já pediu de empréstimo e saindo do cargo, encerrando o seu mandato, inclusive Santo Antônio de Jesus será contemplada com R$ 22 milhões para construção de escolas, coisa que ele falou aqui no palanque oriundo do empréstimo que ele tomou no Banco Mundial. Citei mais de 20 prefeituras que tomaram empréstimos, porque ninguém consegue trabalhar com seus próprios recursos. Os investimentos que o prefeito Genival quer fazer como, por exemplo, a drenagem na Rua da Câmara, que é tão sonhada pela população, a drenagem da Rua da Miúcha, ali próximo à Igreja dos Mórmons e outros pontos que tem alagado em época de chuva em nossa cidade onde necessita obras e requer investimento”, diz.

Ainda sobre o pronunciamento do vereador Délcio Mascarenhas, Chico ressalta que é preciso ter cuidado com o que fala aos microfones da Câmara, “não sei qual é a infelicidade ou a mágoa que ele estava. É preciso lembrar que fiquei sozinho na oposição, então não precisa esse desespero. O vereador está desesperado porque é oposição? Está desesperado porque o prefeito tem é a base de sustentação da Câmara? Então, deixo o meu repúdio sobre a forma que ele conduziu hoje, porque quando ele fala de ‘mala preta’, ele tem que provar, se ele provar renuncio o meu mandato como vereador, mas se ele não provar ele tem que renunciar ao mandato dele, porque não é justo, julgarmos as personalidades e as virtudes da população principalmente, nós da Câmara de Vereadores que tem zelado e pautado a ética e o respeito com os vereadores da oposição e da situação”, relatou.

Redação: Voz da Bahia

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