O presidente da França, Emmanuel Macron, está sendo acusado de tentar interferir no processo de escolha do próximo Papa. Segundo informações do jornal francês Le Monde, Macron participou de um jantar com cardeais franceses e integrantes da Comunidade de Sant’Egidio na embaixada da França junto à Santa Sé, em Roma.
A movimentação teria causado mal-estar no Vaticano e reacendido tensões históricas entre França e Itália. A suspeita é de que Macron esteja promovendo nomes alinhados à corrente progressista do Papa Francisco, contrariando a tradicional postura de neutralidade religiosa mantida pelo governo francês.
O conclave que definirá o sucessor de Francisco reunirá 135 cardeais eleitores, oriundos de 71 países.
