No julgamento, o dirigente rubro-negro foi suspenso pelo Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA) nesta quarta-feira, 28, por “passar do ponto” ao falar com o árbitro.
“Isso foi um absurdo o que vocês fizeram hoje, uma vergonha, foi um assalto à mão armada”, teria dito o presidente, segundo súmula apresentada pelo árbitro. Com isso, Mota deve ficar afastado do cargo por 15 dias, sendo substituído nesse período pelo vice-presidente Djalma Abreu.
O preparador físico Diego Kami Mura e o lateral esquerdo PK também foram julgados. Diego foi suspenso por uma partida, e PK foi absolvido.
A decisão foi expedida pelo secretário do TJD-BA, Roberto Almeida de Araújo, e cabe recurso. Segundo a assessoria de comunicação do Vitória, o jurídico do clube entrou com um pedido de efeito suspensivo.
Na época da partida, em que o Leão sofreu uma derrota de 1 a 0 contra o Jequié, Fábio Mota negou ter proferido tais palavras contra o árbitro, e declarou guerra judicial contra ele. “Vou entrar com ação contra ele, pessoa física, por danos morais e materiais”, disparou.