Presidente do Vitória projeta loja na Fonte Nova e detalha futuro do Barradão após acordo

Foto : Tiago Caldas/ECV

O presidente do Vitória, Paulo Carneiro, deu detalhes do futuro do estádio Manoel Barradas, o Barradão, após o anúncio de que o clube vai mandar os jogos na Arena Fonte Nova nos próximos três anos. O anúncio foi feito na tarde de hoje (9), através das redes sociais. Em entrevista à Rádio Metrópole, o mandatário rubro-negro afirmou que a agremiação não vai abandonar o equipamento, que vai abrigar jogos das categorias de base.

“Nos três anos, somente com problemas de agendamento da Fonte Nova que a gente pode vir a jogar no Barradão, como acontece com o Bahia quando ele joga em Pituaçu. Isso pode acontecer, mas o estádio vai ser preenchido por nossas categorias. Sub-14, sub-15, sub-17 e Sub-20 disputando Campeonato Baiano. O estádio vai continuar muito bem cuidado e o torcedor pode ter certeza disso. Tem as competições nacionais que estamos disputando uma série de competições. Todas serão disputadas para o ano no Barradão”, disse Carneiro.

Ainda segundo o presidente do Leão, o acordo era considerado importante desde que ele tomou posse no clube. Com o acordo, a Fonte Nova passa a ser a casa do Leão até o fim de 2021. O primeiro jogo do Vitória no estádio será neste sábado (9), contra o Guarani, às 16h30, pela 22ª rodada da competição. 

“A gente já tinha percepção que seria bom para o Vitória voltar por um período para a Fonte Nova. Quero deixar registrado, após 100 dias de negociações, o extremo profissionalismo do consórcio e dos seus profissionais, e um pouco de tristeza por ficar longe do nosso estádio. Todo mundo sabe como nós participamos da viabilidade do Barradão para a vida do Vitória e para a presença da família rubro-negra para nosso estádio. Mas as circunstâncias nos mostraram que nesse momento o caminho era jogar na Fonte Nova, fazer essa parceria com o consórcio e atrair o torcedor que estava distante do Vitória”, declarou Paulo Carneiro

O presidente também comentou a possibilidade de se construir uma loja oficial do clube na Arena. O estádio já abriga um equipamento semelhante, que pertence e é administrado pelo rival, o Bahia. “Será muito importante. Temos uma loja no Barradão, é natural que tenhamos uma na Fonte Nova, mas sem aquele sentimento revanchista. Temos que aprender. Os italianos, há muitos anos, têm um equipamento que muda até de nome quando joga o Milan e a Inter de Milão. Temos que nos educar, nós todos, e conviver. Esse fechamento de contrato vai se transformar num grande case do Brasil”, acrescentou. 

(Metro1)

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