O produto de eventos de Santo Antônio de Jesus, Adão Andrade, procurou o Voz da Bahia para divulgar no último sábado (27), uma nota, devido ao que segundo ele, houve uma citação indevida de seu nome no grupo do CONPIRSAJ (Conselho de Promoção a Igualdade Racial e Combate a Intolerância Religiosa de Santo Antônio de Jesus).
Na nota, o promotor de eventos informa que teve o seu nome citado indevidamente na comissão no dia 26 de janeiro, sexta-feira. De acordo com Adão, o Conselho Municipal de Promoção a Igualdade Racial e Combate a Intolerância Religiosa teria questionado a solicitação do espaço da raça do Céu para a realização da Parada da Diversidade 2024 informação que foi rebatida: “então é mentirosa a declaração feita no Grupo do CONPIRSAJ que diz: Deixando esclarecido que usando este espaço para socializar esta manobra orquestrada por Roque Matta, Carlos Conceição e Adão Andrade, por se tratar de um ESPAÇO DE ESTADO DE DIREITO! Nossas ações sempre se baseiam no princípio da transparência e da participação voluntária coletiva, não dando lugar a nenhuma ação ou movimento feito às escondidas, pois, entendemos o nosso papel e a obrigação da satisfação social do andamento, execução e os resultados das ações propostas com o objetivo de combater a homofobia, transfobia, racismo, machismo e outras mazelas sociais que acometem a classe LGBT+”, pontuou no documento.
Em seguida, o promotor cultural também cita uma ‘insinuação’ feita no grupo de WhatsApp do conselho que teria colocado em questão a velocidade da organização do evento e qual seria o motivo para tal. “É descabida a insinuação, também, feita no Grupo de WhatsApp do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial e Combate a Intolerância Religiosa que diz: ENGRAÇADO COMO VOCÊS ESTÃO SE ORGANIZANDO TÃO CEDO PARA FAZER UMA PARADA 2024, POR QUAL MOTIVO SERÁ? Os motivos: além da idoneidade moral das pessoas que compõem atualmente a Comissão da Parada, as quais nunca tiveram seus nomes envolvidos em escândalos de corrupção, desvio ou apropriação de qualquer verba pública, ou privada; perpassa também pela questão da organização e da segurança. Pois, planejar um evento que vai levar um trio elétrico para a rua e onde as pessoas vão ocupar as vias para se divertirem, se conscientizar e trabalhar, é respeito a vida alheia, pois, só com antecedência teremos condições de realizar um evento com um mínimo de segurança para as pessoas com o apoio da Polícia Militar, Guarda Municipal, SMTT (Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos) entre outros órgãos envolvidos para que não se repita o fato lamentável que infelizmente aconteceu no ano de 2010 na 2.ª Caminhada Rosa onde um dos coordenadores era justamente o membro do CONPIRSAJ responsável pelas citações indevidas, objetos dessa nota de repúdio”, afirmou.
Ao encerrar, Adão reafirmou o seu compromisso com a luta que faz parte e diz que não ira colaborar com estas atitudes: “por fim, reafirmo o apreço e a ciência da importância deste Conselho na luta da qual também faço parte e tenho a certeza que o mesmo não irá corroborar com atitudes iguais a essa que servem apenas para gerar conflitos, alimentar o ódio e promover um retrocesso na luta por direitos da classe LGBT+”, finalizou.
Redação: Voz da Bahia