Mais 420 mil crianças podem ser incluídas no Criança Feliz após portaria assinada pelo Ministério da Cidadania que permite aos municípios incluírem aquelas que estão no Cadastro Único, como prioridade no atendimento. Até então, só poderiam participar aquelas que faziam parte do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada. O programa completou mil dias em 2 de julho com adesão de 2.623 municípios, a realização de mais de 16,8 milhões de visitas domiciliares e mais de 678 mil crianças e gestantes atendidas. Os mais de 18 mil visitadores domiciliares que fazem parte do Criança Feliz orientam as famílias como estimular o desenvolvimento infantil até os três anos de idade. As mães são capacitadas a cuidar, brincar e educar os pequenos. Crianças com algum tipo de deficiência são assistidas até os seis anos de idade. O secretário especial de Desenvolvimento Social do ministério da Cidadania, Lelo Coimbra lembrou que o futuro de cada um depende do desenvolvimento na primeira infância. “Nos mil primeiros dias de vida, que é do zero ano, ao nascer, até os três anos de idade, é uma revolução o que acontece. Nós somos na fase adulta o que nós conseguimos nos tornar nos mil primeiros dias de vida’’, afirmou.
Segundo o secretário, o Criança Feliz se tornou uma referência em cuidados na primeira infância no mundo. “Os estímulos que você dá nos primeiros mil dias de vida de uma criança são fundamentais para o que esta criança será na vida adulta. O programa Criança Feliz conseguiu isso. Em três anos de vida, o programa é premiado no mundo. É o maior programa deste porte no mundo todo”, defende o secretário. O Criança Feliz tem a meta de atender 1 milhão de crianças em vulnerabilidade social até o fim deste ano e chegar a 3,6 milhões até 2022, que é o público potencial do programa. (Governo do Brasil)