A direção nacional do PSOL entrou com queixa-crime contra o pastor Silas Malafaia, em razão de uma live feita por ele no último dia 27 de junho, em que fez acusações ao partido e a Guilherme Boulos, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo.
Na transmissão, Malafaia disse, entre outros pontos, que o partido PSOL “é o maior defensor do ativismo gay” e acusa a legenda de querer sexualizar crianças nas escolas. Ainda chama a sigla de “lixo moral”.
“Como alguém vai votar em um camarada que pertence ao PSOL? E outra, Guilherme Boulos comandou uma instituição que invadia propriedades alheias”, afirmou no vídeo.
Na queixa-crime, o PSOL diz que Malafaia “possui como único objetivo diminuir a reputação do partido diante dos votantes, em prol de sua própria ideologia”.
Para a presidente nacional da legenda, Paula Coradi, Malafaia pretende “difamar o PSOL diante da população a partir de suas ideias fundamentalistas, com ofensas gratuitas em seu estado mais puro”.
O partido pede a condenação do líder religioso por danos morais.
Fábio Zanini/Folhapress