O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou nesta terça-feira (19) um decreto que amplia as condições para o uso de armas nucleares. A medida vem após a autorização dos Estados Unidos para que a Ucrânia possa atacar o território russo com mísseis de longo alcance, o que o Kremlin interpreta como uma entrada direta de Washington no conflito.
O decreto afirma que, entre as novas condições para o uso de armas nucleares, está a possibilidade de resposta ao lançamento de mísseis balísticos contra a Rússia. A Rússia, a maior potência nuclear do mundo, segue na liderança neste campo, seguida pelos Estados Unidos. Outros países europeus, como França e Reino Unido, também possuem arsenais nucleares, mas em menor escala.
A assinatura do decreto intensifica ainda mais a tensão no contexto da guerra entre Rússia e Ucrânia e nas relações geopolíticas globais.