O mundo já tem 679,2 mil pessoas curadas da Covid-19. Desse total, 42,3% estão distribuídos na Espanha, China, Itália e nos EUA, os quatro países mais atingidos pela doença. Em números absolutos, isso representa 281,1 mil pessoas. No Brasil, são 25,3 mil recuperados da doença, isso significa 55,3% dos infectados. Os dados são da Universidade John Hopkins e foram agrupados e analisados pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles.
As informações são relevantes porque as pessoas curadas podem estar imunes à doença. Entretanto, ainda não há uma pesquisa definitiva sobre o assunto. A inferência é feita a partir do comportamento do sistema imunológico em relação a outras infeções.
No início, a quase totalidade dos curados estava presente na China, foco inicial de disseminação do vírus. No entanto, conforme a doença se espalhou pelo mundo e a curva de crescimento se achatou no país asiático, outras nações a ultrapassaram.
A quantidade absoluta de curados pode esconder situações diversas. É natural, por exemplo, que um país com a maior quantidade de infectados tenha maior volume de pessoas recuperadas da doença.
Para resolver esse problema, basta comparar a taxa de recuperação. Esse valor é obtido a partir da divisão dos casos diagnosticados pelos pacientes curados.
Nesse quesito, a China lidera com folga, com 92,8% dos curados. O Brasil vem em seguida com 55,3%. A Espanha tem 40,4%, enquanto na Itália são 28,05%, e nos EUA, 9,27%. Ao contrário da quantidade de recuperados absolutos, esse número pode diminuir em casos nos quais a taxa de infectados volte a crescer aceleradamente após um esfriamento. (Metrópoles)