Quase mil candidatos nas eleições municipais de 2024 disseram ser transgênero, ou seja, não se identificam com o gênero que foi atribuído a eles quando nasceram. Esse número representa 0,2% do total de candidatos para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador.
Essa é a primeira vez que essa informação é obrigatória no registro de candidatura. Este ano, também é possível, mas não obrigatório, informar a orientação sexual.
Na disputa pelas prefeituras, nove candidatos se identificam como transgênero. Entre eles, apenas Duda Salabert (PDT), candidata por Belo Horizonte (MG), concorre em uma capital.
A maioria dos candidatos (79,8%) se declarou cisgênero, ou seja, se identifica com o gênero atribuído ao nascer. Outros 20% preferiram não informar sua identidade de gênero. Além disso, 341 candidatos pediram para que o nome social, que é o nome com o qual pessoas trans e travestis se identificam e são reconhecidas, apareça na urna eletrônica. Desde 2018, esse nome pode ser usado no título de eleitor.