Relógio do juízo final mostra o mundo mais “próximo do fim”, dizem cientistas

Posição dos ponteiros é determinada por uma série de cálculos matemáticos complexos

Foto: Reprodução

Bulletin of the Atomic Scientists, grupo de cientistas nucleares que criou um mecanismo para alertar o planeta sobre os riscos de um potencial apocalipse, aponta que o mundo está cada vez mais próximo do fim.

Nesta terça-feira (24) eles anunciaram que a distância da catástrofe final está a 90 segundos, o mais perto que o relógio do juízo final já chegou da meia-noite desde sua criação, em 1947.

A posição dos ponteiros do relógio é determinada por uma série de cálculos matemáticos complexos que medem a probabilidade real de eventos catastróficos acontecerem. Entre eles estão guerras nucleares, doenças epidêmicas e mudanças climáticas. O relógio foi criado logo depois da Segunda Guerra Mundial, quando os cientistas, entre eles o físico Albert Einstein, começaram a se preocupar com a corrida armamentista entre Estados Unidos e União Soviética.

Um fator essencial para atingir este patamar neste ano foram as ameaças da Rússia de usar armas nucleares contra a Ucrânia.

Entenda

Quando a contagem começou, o relógio estava a sete minutos da meia-noite. Em meio às tensões nucleares, o relógio chegou a marcar dois minutos para o fim do mundo em 1953. Com o fim da Guerra Fria, voltou para 17 minutos.

Mas o refresco durou pouco e voltou a dois minutos no início deste século com o avanço das mudanças climáticas e ameaças nucleares da Coréia do Norte. Em 2021 e 2022, o relógio chegou a marcar 100 segundos para a meia-noite, por causa da pandemia da Covid-19 e dos riscos de uma nova corrida armamentista. (TVCultura)

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