Revista inglesa, The Economist aponta Rui Costa como um dos possíveis sucessores de Lula

Revista britânica destaca desafios da sucessão no PT e aponta possíveis nomes para 2026.

Em sua edição desta semana, a revista britânica The Economist levantou questões sobre a linha sucessória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

À medida que Lula se aproxima dos 80 anos e lida com problemas de saúde, como as cirurgias no cérebro realizadas no ano passado, a publicação observa que o Partido dos Trabalhadores (PT) enfrenta dificuldades para encontrar uma liderança forte que possa dar continuidade ao legado do presidente.

Entre os possíveis sucessores mencionados pela The Economist, destaca-se o ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Rui Costa. Contudo, a revista aponta que a falta de reconhecimento nacional do nome de Rui pode ser um obstáculo. O mesmo problema afeta o ministro da Educação, Camilo Santana, segundo a análise.

Outro nome citado é o de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, que é considerado uma opção pragmática. No entanto, sua postura fiscal rigorosa e perfil acadêmico são vistos como fatores que o tornam “pouco atrativo” para a base petista.

A revista também menciona como alternativas da esquerda os deputados Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB). Embora ambos representem uma nova geração política, a publicação ressalta que ainda não conquistaram um eleitorado nacional consolidado.

Tabata, de 31 anos, enfrenta uma limitação adicional, já que não atingirá a idade mínima de 35 anos para concorrer à presidência em 2026.

A The Economist conclui que, caso Lula não se lance como candidato em 2026, a esquerda brasileira corre o risco de fragmentação, com o PT podendo se tornar uma força política periférica. A publicação destaca a dificuldade da esquerda em renovar suas lideranças e encontrar um nome capaz de unir o eleitorado em um cenário político cada vez mais polarizado.

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