Desenvolvedora de jogos como Valorant e League of Legends (LoL), a Riot Games foi acusada por uma funcionária de obrigá-la a apagar fotos de biquíni das redes sociais. A mulher, identificada com Lydia, fez a acusação em seu Twitter.
“Se você é uma mulher na Riot e posta uma foto de maiô, pode ter problemas com o RH e ter que deletar, mas aí você vai para o escritório e os caras andam por aí com camisetas estampadas com modelos de biquíni”, escreveu.
Por meio de nota enviada ao Dot Esports, a Riot Games afirmou que não possui uma política explícita sobre postar fotos de biquíni.
“É difícil criar uma regra sobre o que é ou não é permitido nas redes sociais, mas posso garantir que não há uma política explícita sobre postar fotos de biquíni ou fotos de maiô em geral. Nós simplesmente esperamos que os Rioters usem o bom senso e considerem o contexto ao fazer a publicação”, disse a desenvolvedora.
De acordo com o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a Riot foi acusada, em 2018, por um grupo de funcionárias e ex-funcionárias que se uniram para a abertura do processo alegando que foram alvos de sexismo generalizado e assédio. em 2019, a empresa topou entrar em um acordo e pagar US$ 10 milhões para as vítimas. A proposta foi negada pelo Departamento de Emprego Justo e Habitação da Califórnia.
E, nesta segunda-feira (25/7), após um acordo entre a Riot e as vítimas, um juiz da Califórnia definiu que o valor que deverá ser pago é de US$ 100 milhões às funcionárias e ex-funcionárias vítimas de discriminação de gênero na empresa. (BN)