Na noite do último sábado, 28, o Bahia foi superado pelo Palmeiras por 1 a 0, no Allianz Parque, pela 30ª rodada do Brasileirão. O técnico Rogério Ceni optou por uma formação com três zagueiros e com um time composto basicamente por reservas. Em entrevista coletiva pós-jogo, além do resumo da partida, ele falou que as mudanças foram promovidas devido ao desgaste da maioria dos atletas considerados titulares.
“Como esperado, o Palmeiras teria uma maior posse de bola. As chances que o Palmeiras criou no primeiro tempo foram de erros de passe de fora para dentro, onde é mais difícil em um campo rápido como esse, que não estamos acostumados a jogar. O sistema a gente já tinha trabalhado contra o Goiás, uma linha de três. Trabalhamos semana passada e ontem, quando fomos ao Centro de Treinamento do Corinthians pra poder treinar esse sistema de jogo. Sistema bem definido para marcar o Palmeiras, bem encaixado. Na pressão pelo lado esquerdo falhamos um pouco. Mas assim, no geral, acho que não foi um jogo ruim. Diferente do Cruzeiro, que foi um jogo péssimo. O Palmeiras tem um grande time, mas se não tivéssemos cometido o erro de passe por dentro, acho que poderíamos ter saído daqui com pelo menos um ponto”, comentou o treinador.
“Arriscamos um time mais alto hoje, tiramos os jogadores que estavam exaustos. Os que não tiramos, um deles sofreu uma lesão muscular, para você perceber o cansaço. Jogos a cada três dias, o risco de lesão acontece. Tiramos jogadores pendurados porque precisamos de um time para jogar contra o Fluminense. Temos cinco jogos em casa, vencemos os dois últimos. O torcedor tem que acreditar, marcar presença e incentivar. Temos que vencer os jogos em casa”, completou Ceni.
Para a partida contra o Fluminense, nesta terça-feira, 31, na Arena Fonte Nova, o Bahia terá o desfalque do volante Acevedo, expulso contra o Palmeiras. Já Cauly, Victor Hugo e Rafael Ratão estão na condição de dúvida e serão avaliados pelo departamento médico se terão condições de jogo.
“Dois jogadores que a gente não pôde contar, três na verdade. O Vitor Hugo porque a cicatrização ainda não permite. Um zagueiro que não tem condição de cabecear a bola não faz sentido. O Ratão que sentiu um desconforto, e o médico ficou receoso, então não podemos contar com ele. E o Cauly, pela lesão de quarta-feira. Não sei, vamos aguardar até amanhã e depois, treinamento é só segunda-feira. Vamos descobrir com quem a gente pode contar para enfrentar o Fluminense”, explicou Rogério.
Com média de público expressiva, a fiel torcida Tricolor tem sido fundamental nos jogos na Arena Fonte Nova. Rogério Ceni confia no apoio do torcedor e no desempenho do time dentro dos seus domínios.
“Jogar perto de nosso torcedor é fundamental. Vimos nos últimos dois jogos, o torcedor nos manteve vivo durante todo o jogo. Nós temos cinco dos últimos oito para jogar em casa, então temos que fazer nosso dever de casa. Se possível, conseguir vitórias fora. Conseguimos contra Goiás e Coritiba, não é impossível vencer. Mas vencer o Palmeiras é um pouco mais difícil. Mas se não tivéssemos cometidos erros que treinamos para não cometer, porque esse campo é um pouco diferente, e isso não é reclamação, tá? É uma constatação da condição do gramado. Infelizmente erramos um passe e ocasionou o gol do Palmeiras”, concluiu.
(A Tarde)