A guerra entre Rússia e Ucrânia vai completar um ano em fevereiro e os sobressaltos nos preços dos fertilizantes não devem fazer parte da história de 2023, de acordo com a consultoria StoneX. “A guerra e os efeitos da guerra, no atual estágio em que estão, já estão incorporados tanto na cadeia de suprimento, ou seja, a Rússia está exportando tudo o que ela pode e se não está exportando mais é porque tem receio de faltar algum fertilizante interno para ela ou tem alguma restrição de energia como no mundo todo”, explica Marcelo Mello, head de fertilizantes da empresa. A Rússia é um dos principais fornecedores de fertilizantes para o Brasil e o envolvimento dela na guerra fez com que o insumo atingisse picos históricos de preços em 2022. O risco de abastecimento também rondava a cadeia agro e agora há sinalizações de conforto para o abastecimento. A relação de troca entre soja e fertilizante atingiu a melhor proporção desde 2020 e está animando agricultores a acelerarem compras antecipadas para a safra 2023/2024 da planta, que começará a ser semeada apenas em setembro deste ano. (JP)