No último dia 18, moradores de Santo Antônio de Jesus no recôncavo da Bahia, procuraram o Voz da Bahia para reclamarem sobre a tonalidade escura da água que estava chegando as torneiras das residências (reveja aqui).
Antônio Santos, gerente da Embasa (Empresa Baiana de Água e Saneamento) em contato com o Voz da Bahia argumenta que é preciso identificar quais são os pontos onde essas águas estão sendo entregues com cor e cheiro adulterado, “nosso tratamento é feito a partir de uma estação de tratamento de água e ele tem o monitoramento 24 horas, além desse monitoramento 24h na estação, temos análises de rotina nos 42 pontos de coletas que temos espalhados pela nossa rede de distribuição”, diz.
Antônio ainda esclarece que a Embasa cumpre a portaria do Ministério da Saúde com relação à distribuição e as coletas, “aferimos isso duas vezes na semana em diversos pontos de coleta da nossa cidade, então, desde ocorre uma situação como essa é importante que o usuário entre em contato conosco, informando a matrícula dele para que possamos se dirigir ao local e tentar identificar o que está acontecendo porque com certeza é algo localizado”, explica.
Ainda sobre o ocorrido, o gerente relata ao Voz da Bahia que nas últimas vezes que foi contatado, foi preciso instalar descargas, ou seja, um equipamento de limpeza principalmente em pontas de redes, “a água em pontas de redes, ela não circula, então pode ocasionar esse tipo de coloração, instalamos descargas e realizamos esse trabalho periodicamente para poder manter a água da rede limpa. Temos hoje espalhadas na cidade 64 descargas onde usamos semanalmente e temos outros pontos também para instalar, pois, toda vez que tomamos conhecimento de uma situação dessas, damos os devidos tratamentos, mas é muito importante que o usuário entre em contato conosco, porque realmente é uma água localizada”, expõe.
A gerência explana que um dos motivos da alteração da cor da água se dá devido à manutenção nas redes e essa coloração pode permanecer de 3 há 5 minutos.
Alguns moradores do município também relatam coceira, Antônio explica que a água é tratada com cloro para evitar contaminação, porém, pode haver algumas pessoas que tenham algum problema na pele ou que seja sensível, por isso segundo ele, há necessidade de procurar um profissional de saúde.
Reportagem: Voz da Bahia