SAJ: Após um ano de rachaduras no Cidade Nova II, representante pede celeridade em processo judicializado

Após um ano da formação de rachaduras e erosão no solo de mais de 40 metros causada pelas chuvas no Conjunto Residencial Cidade Nova II, em Santo Antônio de Jesus, onde moradores de 3 blocos de apartamentos foram retirados de suas casas (clique e veja); uma representante dos residentes esteve na sessão da Câmara de Vereadores desta segunda-feira (23), para cobrar dos órgãos públicos solução da situação.

De acordo com a representante, a prefeitura tem dado assistência com alugueis socais, mas nada tem sido feito em relação as estruturas das casas do conjunto habitacional, “vim falar sobre as casas que desabaram, já faz um ano e estamos na mesma. O prefeito Genival, secretária Andressa e os CRAS estão dando suporte, mas queremos que o Banco do Brasil se manifeste sobre as casas do Minha Casa Minha Vida. Eles não nos atende, queremos que as autoridades e os vereadores nos ajudem, pedimos socorro. Os advogados não estão cooperando, ligamos e não nos atendem. Estamos vivendo de aluguel social, estão sendo todos pagos, mas queremos providências sobre as casas que já duram um ano. A defesa Civil também não tem dado importância”, falou.

Durante a sessão, o vereador Uberdan Cardoso esclareceu a situação e também cobrou celeridade dos órgãos responsáveis, “o Banco do Brasil, a prefeitura e o Ministério das Cidades se eu não me engano, foram todos colocados como réus em uma ação judicial. Os moradores constituíram um corpo de advogados. Essa situação está judicializada, eu liguei para um dos advogados mês passado e ele falou que a lentidão da justiça se aprofundou por conta da pandemia. A Câmara pode tomar pé, acho importante que o presidente mande um oficio para a secretária de ação para que a gente tenha mais informação para o caso”, disse.

Redação: Voz da Bahia

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