De acordo com o presidente municipal do PDT e ex-candidato a prefeito de Santo Antônio de Jesus, Everaldo Júnior, a construção do empreendimento já havia sido liberada pela gestão anterior, do ex-prefeito Rogério Andrade (PSD) (reveja aqui), e tinha a expectativa de gerar cerca de 800 empregos na cidade conhecida pelo seu forte comércio.
Porém, a nova gestão, ao assumir à prefeitura, emitiu um parecer em que suspendeu todo o processo, “sob a alegação de que o equipamento, entre outras coisas, afetaria o trânsito na cidade”, pontuou.
Ainda de acordo com Everaldo, o atual secretário de Infraestrutura do município, André Souza Gomes de Araújo, que substituiu Sônia Fontes, junto com o vice-presidente do ConCidades (Conselho das Cidades), emitiram um parecer em que negaram a implantação do empreendimento, dizendo que a construção iria afetar o trânsito na cidade. Nem o próprio Teobaldo [Costa, dono do grupo Atakarejo sabe o motivo do veto. Eu não tenho qualquer interesse financeiro e político em ajudar Teobaldo. Observo apenas que a decisão tomada pela Prefeitura é extremamente política”, garantiu Everaldo Júnior.
O empreendimento que seria construído ocuparia uma área de 10 mil m² em uma espaço de 15 mil m², na Avenida Ursicino Pinto de Queiroz. Além dos problemas causados no trânsito, o parecer da Prefeitura de Santo Antônio de Jesus, a qual o Portal M! teve acesso, alegou que a construção do Atakarejo traria prejuízos aos moradores, pois a implantação ocorreria em área residencial.
Da mesma forma, não teriam sido apresentados projetos de drenagem, estudo de viabilidade da Coelba, para atender a um empreendimento deste porte, tampouco estrutura em relação aos resíduos sólidos. O documento foi assinado pelo secretário André Souza Gomes de Araújo no dia 29 de janeiro deste ano.
O município informou que houve uma orientação do Conselho das Cidades (ConCidades) que não deu a autorização ao espaço que ali seria determinado ao empreendimento e que também foi assinada a não autorização pela ex-secretária de Infraestrutura da gestão do ex-prefeito Rogério Andrade (PSD) que apontou: “pela localização do terreno sendo no Centro da cidade não é recomendada para uso de galpão, depósito e atacadista ou empreendimento gerador de impacto de vizinhanças, uma vez que existem residências ao redor e o desempenho desta atividade pode ocorrer a emissão de ruído, provocando poluição sonora no local, além do tráfego de caminhões pesados que possam danificar o calçado feito recentemente no Centro da cidade“, assinada por Sônia Fontes, ex-secretária do ex-prefeito Rogério Andrade na data do 04 de agosto de 2020.
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Redação: Voz da Bahia