Cerca de 1,5 tonelada de fios de cobre sem procedência foi apreendida em um galpão de armazenamento de sucatas no bairro de Pirajá, em Salvador, durante a quarta fase da ‘Operação Metallis’, deflagrada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), com participação da Neoenergia Coelba. Cinco pontos da capital baiana foram fiscalizados nesta quinta-feira (13).
Ação tem por objetivo combater furtos, roubos e venda ilegal de cabos e fios de cobre, além de outros equipamentos de empresas públicas e privadas.
No espaço, equipes das Polícias Civil, Militar e Técnica, além do Corpo de Bombeiros Militar vistoriaram 14 sucatas e encontraram mais de 1,5 mil quilos de cobre suspeitos de terem sido furtados de empresas de energia.
“Conversamos com o responsável pelo espaço, que se mostrou disposto a esclarecer a procedência do material. Pesamos e levaremos para a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR)”, disse a delegada Larissa Lage, responsável por uma das equipes.
Durante as vistorias, equipes da Neoenergia Coelba identificaram que o espaço possuía uma dívida no valor de R$ 78 mil por falta de pagamento de energia, além de ter o medidor em local irregular, o que gera multa.
“Essas operações integradas com a SSP são fundamentais para combater o furto de cabos em todo o estado. Com a identificação desses receptores e dos responsáveis pela prática ilegal inibiremos esse tipo de crime”, diz o gerente de segurança corporativa da Neoenergia Coelba, Jonathas Lobo.
Outros bairros
Quatro pontos espalhados pelos bairros de Valéria e Calabetão também foram analisados, mas nenhum material foi encontrado.
Participaram da ação, além da Neoenergia Coelba, equipes das Superintendências de Gestão Integrada da Ação Policial (Siap), de Telecomunicações (Stelecom), de Inteligência (SI), das Rondesps Central e RMS, do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), além de integrantes da Embasa, CCR Metrô Bahia, das Secretarias Municipais de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) e de Ordem Pública (Semop), Transalvador, Guarda Civil Municipal (GCM) e das empresas de telefonia Claro, Vivo, Tim e Oi. (Correio24)