Mais duas unidades policiais iniciaram o uso das Câmeras Corporais Operacionais (CCOs) em Salvador. As guarnições da 11ª e 13ª Companhias Independentes da Polícia Militar (CIPMs) adotaram a ferramenta na última terça-feira (30).
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), 220 equipamentos serão usados pelos efetivos das duas CIPMs, localizadas, respecticamente, na Barra e na Pituba.
Com as duas, 13 unidades da Polícia Militar em Salvador e na Região Metrolitana fazem uso das câmeras corporais atualmente. Ao todo, são 1.300 CCOs empregadas pela polícia baiana.
O uso do equipamento começou em maio, após três anos de promessas, com a distribuição de 448 câmeras nas unidades de Pirajá (9ª CIPM), Tancredo Neves (23ª) e Liberdade (37ª). O início da instalação das câmeras ocorreu no mesmo dia em que um ex-policial militar foi condenado por matar o menino Joel durante uma operação em 21 de novembro de 2010 no Nordeste de Amaralina.
Depois disso, foram contempladas as CIPMs de Pernambués (1ª), Candeias (10ª), Itapuã (15ª), Boca do Rio (39ª), São Cristóvão (49ª) e Lauro de Freitas (52ª). A 1ª CIA do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) e o 18º Batalhão da Polícia Militar (BPM), no Centro Histórico, também estão equipados com as chamadas bodycams.
Funcionamento
As câmeras corporais têm o objetivo de registro transparente e inviolável da atuação das Forças da Segurança. Os equipamentos gravam de forma ininterrupta, após retirada da base de carregamento e colocação na farda.
Segundo a SSP, as CCOs são destinadas ao uso exclusivo no serviço operacional pelo profissional devidamente capacitado, sendo vedada a sua utilização para captação de imagens e áudios que não sejam de interesse da Segurança Pública.