A informação foi divulgada em ofício assinado pelo procurador federal Bruno de Andrade Costa, e enviada ao Itamaraty
Após a senadora Damares Alves (Republicanos) denunciar que crianças da Ilha do Marajó, no estado do Pará, estavam sendo vítimas de tráfico humano e abuso sexual, a Secretaria Nacional de Justiça informou, em ofício, que em momento algum recebeu informações similares as apresentadas pela ex-ministra.
De acordo com o documento enviado ao Itamaraty, assinado pelo procurador federal Bruno de Andrade Costa, as alegações não constam no sistema do órgão.
“Para informar que a Secretaria Nacional de Justiça (Senajus), por intermédio da Coordenação-Geral de pessoas, exploração sexual e tortura de crianças no Arquipélago de Marajó”, afirmou Andrade.
Entretanto, o procurador reiterou que para eventuais esclarecimentos, a Coordenação-Geral de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Contrabando de Migrantes (CGETP) está à disposição através do e-mail traficodepessoas@mj.gov.br ou do número (61) 2025-9663.
Apesar de primeiramente ter afirmado que os casos estavam documentados graças a CPI da Pedofilia, realizada pelo Senado, em entrevista recente Damares explicou que suas denúncias se baseavam nas conversas que teve com o “povo na rua”. (Metro1)