
Marcelo Werner, secretário da Segurança Pública da Bahia, anunciou recentemente um reforço nas operações de combate ao tráfico e importação ilegal de armas no território baiano. Nos primeiros seis meses de 2024, as autoridades locais conseguiram apreender 39 fuzis e alcançar 55 lideranças ligadas ao crime organizado.
Segundo o secretário, os criminosos têm estabelecido rotas internacionais para obter armamentos pesados, destacando uma rota específica em que as armas são fabricadas no leste europeu, enviadas ao Paraguai e posteriormente comercializadas em várias partes do Brasil, incluindo Salvador.
Para combater esse cenário, as forças policiais têm intensificado ações integradas, como operações ostensivas da Polícia Rodoviária Estadual e Polícia Rodoviária Federal nas principais rodovias de Salvador. Além disso, investigações continuadas visam identificar armeiros envolvidos no comércio ilegal de armas ou que auxiliem facções criminosas no estado.
O secretário enfatizou a importância do trabalho integrado e da investigação para desarticular essas redes criminosas e impedir o acesso fácil a armamentos, conforme determina a legislação brasileira. A Lei nº 10.826, conhecida como Estatuto do Desarmamento, estabelece que a comercialização nacional de armas de fogo depende de autorização prévia do Comando do Exército, garantindo um controle rigoroso sobre o comércio e a posse de armas no país.
A atuação intensiva das forças de segurança na Bahia reflete o compromisso do estado em combater o tráfico ilegal de armas e proteger a sociedade contra a violência armada. As apreensões significativas de fuzis e o desmantelamento de redes criminosas são passos importantes para garantir a segurança pública e fortalecer o controle sobre armamentos no território baiano.