Sem publicação de decreto pelo governo, demora para concessão de benefícios pelo INSS continua

***ARQUIVO***PORTO ALEGRE, RS, 25/08/2018: Fachada do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) em Porto Alegre (RS). (Foto: Evandro Leal/Agência Freelancer/Folhapress)

O governo federal ainda não publicou os decretos que vão implementar as medidas emergenciais anunciadas na semana passada para reduzir a fila do INSS.

São quase 2 milhões de pedidos de brasileiros aguardando uma resposta do INSS para aposentadorias e outros benefícios, como salário-maternidade e auxílio-doença. Desses, 500 mil estão a espera de documentos que dependem do segurado, mas quase 1,5 milhão estão parados por falha no sistema.

Não há prazo para que a situação seja normalizada. A expectativa do governo é de oito meses. A reportagem da TV Globo apurou que os decretos podem ser publicados no fim desta semana ou no início da próxima.

Oficialmente, o governo afirma que os decretos ainda estão sendo preparados, inclusive o que deve estabelecer a contratação de 7 mil militares da reserva.

A seleção dos militares será feita pelo Ministério da Defesa. Hoje, 7.820 servidores do INSS fazem a análise de documentos para a concessão de benefícios. Com a chegada dos militares, funcionários do INSS devem sair do atendimento e reforçar a análise.

A expectativa é que o número de analistas chegue a 10 mil.

Segundo o governo, o decreto também vai incluir medidas de desburocratização do atendimento do INSS, como o fim da obrigação em autenticar documentos e atualizar certidões ao longo da tramitação. (G1)

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